sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Integração Sensorial

Os quatro níveis do desenvolvimento sensório-motor

Nível 1 – de 0 a 2 meses: Sistemas sensoriais primários.
- Sensação tátil
- Sensação vestibular (equilíbrio e movimento)
- Sensação proprioceptiva (posição do corpo)
- Sensação visual e auditiva.

Nível 2 – de 2 meses a 1 ano: Bases percepto-motora.
- Percepção corporal (conhecimento corporal)
- Coordenação Bilateral (uso dos dois lados)
- Lateralidade (preferência manual)
- Planejamento motor grosso (práxis)

Nível 3 – de 1 a 3 anos de idade: Habilidade percepto-motoras
- Percepção auditiva
- Percepção visual
- Coordenação oculo-manual (uso do lapis)
- Integração visomotora
- Atividade com propósito

Nível 4 – de 3a 6 anos de idade: Habilidade acadêmica
- Habilidades acadêmicas
- Habilidades motoras complexas
- Comportamento organizado
- Especialização do corpo e do cérebro
- Autoestima e autocontrole.

Integração Sensorial:

- Organiza o comportamento
- Regula o nivel de alerta
- Beneficia o planejamento motor e a coordenação
- Beneficia o desenvolvimento das atividades de vida diária.

Modulação Sensorial:

As deseordens na modulação sensorial podem aparecer como:
- Hipo responsividade
- Hiper responsividade
- Flutuação da resposta sesorial
Qualquer destas desordens afetará o desenvolvimento emocional-social da criança, limitando sua capacidade de auto-regulação e autofuncionamento em um nível ótimo de alerta.

Nível de alerta:

As crianças hipo-responsivas aos estimulos sensoriais, expressam suas condições biológicas com condutas em busca de experiências sensoriais, se mostram mais hiperativos, dispersos e esorganizados motoramente.

As crianças com hiper-responsividade aos estimulos sensorias, geralmente expressam estas condições biloógicas com respostas protetoras ou defensivas frente aos estímulos que lhes parecem ameaçadores. Estas respostas protetoras podem tomar forma de agressão e/ou fuga.

Princípios para a Terapia da IS:

O Terapeuta cria um ambiente de confiança e respeito através de interações com a criança.
As atividades são negociadas, não planejadas.
É de responsabilidade do Terapeuta: modificar o trabalho, as interações, e o ambiente baseado nas respostas da criança.
As atividades são sua própria recompensa, e o terapeuta assegura com êxito a criança em qualquer atividade. Alterando-as para estar de acordo com as habilidades da criança.

http://www.scribd.com/doc/31738654/Sesion-6-Teoria-de-Integracion-Sensorial

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Integração Sensorial

A teoria da integração sensorial foi desenvolvida pela Terapeuta Ocupacional - Ayres - para crianças com disfunções sensório-integrativas e com o objetivo de promover o desenvolvimento da percepção e organização do comportamento. A autora afirma que, a capacidade do indivíduo participar nos seus diferentes contextos estará dependente das capacidades neurobiológicas de processar e integrar informação sensorial, ou seja, para originar novas formas de interação no ambiente a pessoa necessita saber planejar (planeamento motor) e sequenciar as atividades para as poder executar (Praxis).

Portanto, para ocorrer a integração sensorial; a criança deve estar sendo estimulada por um terapeuta, que intervém e proporciona que a criança elabore e adapte respostas em um ambiente seguro (sala de IS) para que possa generalizar em seus ambientes sociais.



Na teoria da IS é dada ênfase aos sistemas vestibular, proprioceptivo e tátil. Com uso de equipamentos suspensos, rampas, escorregadores, almofadas, texturas, jogos...

Atenção: Atividades pré-planejadas não são Integração Sensorial. Pois isto deve ocorrer como brincadeira, livre e segura. A crianaç explora e o terapeuta o proporciona situações para que respostas adaptativas sejam geradas.

A avaliação é minunciosa, detalhista e observadora. Segue entrevista com os pais e professor (se necessário), observação clínica estruturada ou não estruturada para que uma hipótese diagnóstica/ diagnóstico, dê início ao tratamento; levando em consideração as expectativas da família, escola e terapeuta; para com o desenvolvimento da criança.

Na Integração Sensorial, não se ensina, e sim, se integra os componetes sensorias para fornecer à pessoa uma melhor adaptação em seus contextos.



Curso: Observações Clínicas em Integração Sensorial - por Gustavo Reinoso. Local: Campinas - 2010.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sistema tátil

O sistema sensorial tátil é de extrema importância para o desenvolvimento da criança.




É através dele que a criança percebe o seu corpo (esquema corporal), para posteriormente poder planejar seus atos motores.


Quando seu funcionamento está inadequado (má registro ou discriminação) pode-se observar dificuldades em:

- reflexos primitivos;

- higiene (cortar cabelo, unhas...)

- atividades motoras finas;

- descarga de peso;

- movimentos organizados;

- percepção visual;

- segurança emocional;

- planejamento motor;

- destreza social...


Se diferenciando em:


- Hiper sensitivo: Distraído, se retira quando é tocado. Pode evitar certas texturas, roupas ou alimentos. Evita sujar-se. Irrita-se durante tarefas de higiene. Evita andar descalço.


- Hipo sensitivo: Consciência de dor ou temperatura diminuídas. Busca sensações táteis. Toca em pessoas e objetos. Evita sapatos. Parece não notar quando o rosto ou mão estão sujos.

Terapia Ocupacional e Cardiologia

FOCOS DE INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA OCUPACIONAL NAS DOENÇAS CARDÍACAS CONGÊNITAS - TOTALMENTE, PARCIALMENTE OU NÃO CORRIGIDAS AO NASCIMENTO:

Doenças cardíacas congênitas totalmente corrigidas ao nascimento - Abordagem dos pais diante da cirurgia; orientação em relação as desenvolvimento global normal; vigilância em relação a distúrbios neuromotores e cognitivos como sequela da cirurgia.


Doenças cardíacas congênitas parcialmente corrigidas ou não corrigidas ao nascimento - Abordagem dos pais em relação às restrições da criança e ao desenvolvimento global; orientar e treinar técnicas de conservação de energia; adaptar participação social, papéis ocupacionais, rotinas e atividades.

FOCOS DE INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA OCUPACIONAL NAS DOENÇAS CARDÍACAS ADQUIRIDAS - HIPERTENSÃO ARTERIAL, MIOCARDIOPATIAS E VALVOPATIAS:

Doenças cardíacas adquiridas: Hipertensão arterial: Mudança de hábitos deletérios à saúde cardiovascular com foco na prevenção de doenças cerebrovasculares e coronarianas; análise e organização de rotina ocupacional; técnicas de relaxamento fisiológico.

Doenas cardíacas adquiridas: Miocardiopatias e valvopatias: Abordagem pré-cirurgica:atividades esducativas e terapêuticas preparatórias para a cirurgia para promover melhor adaptação psicofísica e ocupacional nesse período.
Abordagem pós-cirúrgica: orientar o retorno gradual às atividades de vida diária e abordar os eventuais distúrbios cognitivos, de postura do tronco superior e de movimentação de membros superiores via atividades terapêuticas.

FOCOS DE INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA OCUPACIONAL NAS DOENÇAS CARDÍACAS ADQUIRIDAS - CARDIOPATIA ATEROSCLERÓTICA CORONARIANA:

Cardiopatias adquiridas - cardiopatia aterosclerótica coronariana: Não-infartado, assintomático e tratado com revascularização ou angioplastia:
Abordagem de prevenção secundária em relação aos fatores de risco cardiovasculares.
Orientar o retorno às atividades de vida diária, adaptadas à rotina ocupacional mais saudavel.
Abordar eventuais disturbios cognitivos de postura de tronco superior e de movimentação de membros superiores via atividades terapeuticas se tratado com revascularização.

Cardiopatias adquiridas - cardiopatis aterosclerótica coronariana: pós-infarto agudo do miocárdio e/ou portador de angina de peito tratado clinicamente:
Abordagem de prevenção secundária em relação aos fatores de risco cardiovasculares.
Adaptar atividades de vida diária às restrições de capacidade funcional.

Cardiopatias adquiridas - cardiopatia aterosclerótica coronariana: Pós-infarto agudo do miocárdio tratado com revascularização ou angioplastia:
Abordagem de prevenção secundária em relação aos fatores de risco cardiovasculares.
Orientar o retorno às atividades de vida diária, adaptadas à rotina ocupacional mais saudavel.
Adaptar atividades de vida diária às restrições de capacidade funcional, se há sequelas de insuficiência cardíaca.
Abordar os eventuais distúrbios cognitivos, de postura de tronco superior e de movimentação de membros superiores via atividades terapêuticas.


Fonte: Cavalcanti,A; Terapia Ocupacional: Fundamentação & Prática - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Acessibilidade Arquitetônica


Daí a gente SEMPRE escuta falar... "É obrigação de quem?" "O que eu ganho por isso?" "Aqui nunca veio pessoas com deficiência...".
Como? Como sair de casa com toda essa arquitetura pobre... Degrau para todo lado, empecilhos no meio da calçada (poste, areia, obstáculos) que dificultam também para quem não necessita de auxilios para locomoção.
Experimente um dia andar em uma cadeira de rodas, ou com a visão e/ou audição oculta. Coloque sensibilidade na sua consciência... isso é um direito e dever de TODOS - acessibilidade! É o direito de ir e vir, com independência.
A limitação pode ser temporária e/ou definitiva; li em um blog esses dias uma frase, acredito ser a frase ideal para a acessibilidade arquitetônica: "SE O LUGAR NÃO ESTÁ PRONTO PARA RECEBER TODAS AS PESSOAS, ENTÃO O LUGAR É DEFICIENTE" ( Thais Frota - http://thaisfrota.wordpress.com ).


Acessibilidade é lei.

Para maiores informações: Norma brasileira ABNT NBR9050


Certificado de acessibilidade
O que é o Selo de Acessibilidade?

É o selo afixado nas edificações, espaços, transportes coletivos, mobiliário e equipamentos que garantem a acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme Decreto 45.552, de 29 de novembro de 2004. Obrigatoriamente, deverá ser afixado nas edificações mencionadas nas Leis 11.345/93 e 11.424/93, 12.815/99 e 12.821/99, regulamentadas pelo Decreto 45.122/04, que possuam Certificado de Acessibilidade. Os locais que possuem o selo têm condições que asseguram o acesso, circulação e permanência de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. (http://www.arquitetura.com.br/)

Amarrar o sapato como uma mão...



Para amarrar o sapato:

- Dê um nó em uma das extremidades do cadarço e passe este pelos orifícios do sapato

- Para fechar o sapato: Passe a extremidade livre do cadarço por cima de AB.
Forme uma segunda alça com a extremidade livre do cadarço e passe-a por baixo de AB e através da primeira alça.
Puxe com força para maior firmeza.
Fonte: Terapia Ocupacional e Derrame Cerebral - Editora Santos,2004.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

TERAPIA OCUPACIONAL - NOTÍCIA

07/07/2009 - 08h34
Desconhecida, terapia ocupacional cresce

PATRÍCIA GOMES
da Folha de S.Paulo

Adriana Zucker, 21, levou um ano para perceber que veterinária não era o que ela queria. Mudou de curso e de faculdade e, agora que concluiu o primeiro semestre, não tem mais dúvidas: vai aproveitar um mercado em expansão para se tornar uma terapeuta ocupacional.

A terapia ocupacional -ou t.o.- é um campo na área de saúde que cuida "do fazer das pessoas", segundo a professora Maria Auxiliadora Ferrari, coordenadora do curso do Centro Universitário São Camilo.

Ou seja, ajuda pacientes que, por algum motivo, não conseguem executar suas ações cotidianas a terem uma vida normal. Isso inclui desde funções mais simples, como torcer uma roupa, depois de uma tendinite, até outras mais complexas, como a recuperação de um dependente químico.

Unidades de saúde, consultórios particulares e consultoria a empresas são algumas das áreas em que esses profissionais podem trabalhar.

Apesar de ainda ser uma graduação desconhecida, a terapia ocupacional é regulamentada desde o fim dos anos 1960 e, principalmente da última década para cá, o campo de trabalho para os terapeutas vem se expandindo muito.

Segundo a professora Regina Rossetto, coordenadora de t.o. da Santa Casa e conselheira do Crefito 3 (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de SP), "está faltando gente" no mercado.

Com 25 anos de carreira, ela conta que nunca sofreu com a falta de emprego.

Segundo o Crefito 3, são 3.736 terapeutas ocupacionais habilitados no Estado de São Paulo. Desses, 1.046 estão na capital, onde o piso salarial, para uma jornada de 30 horas semanais, é de R$ 1.560.

Mesmo a maior popularização da profissão não impediu que Larissa Ferrari, 22, formanda em t.o. pelo Centro Universitário São Camilo, tivesse que explicar, muitas vezes nos últimos quatro anos, que ela não "ocupava o tempo das pessoas", mas trabalhava com promoção de saúde.

"Ninguém sabe o que é", diz Larissa, que também só ouviu falar na profissão quando um teste vocacional no ano do vestibular mostrou que ela deveria usar sua criatividade não no curso de artes cênicas, mas na terapia ocupacional.

Situação bastante familiar vive a vestibulanda Laís Magueta, 17, que, na dúvida entre enfermagem, psicologia e fisioterapia, escolheu prestar terapia ocupacional.

Numa sala de cursinho com cerca de 140 pessoas, ela é uma das poucas que vão prestar o curso e ainda não sabe ao certo o que esperar da graduação.

Das inúmeras vezes em que foi perguntada sobre o que fazia, Larissa teve trabalho para explicar que terapia ocupacional não é fisioterapia.

"Como os terapeutas ocupacionais também trabalham na área ortopédica, especialmente com a recuperação funcional dos membros superiores, muita gente confunde", afirma a terapeuta ocupacional Maria Auxiliadora Ferrari. O foco da fisioterapia, diz ela, "é o movimento", enquanto o da t.o. "é o indivíduo como um todo".

Apesar de ambas as áreas estarem reunidas em um mesmo conselho federal, o Coffito (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), uma não é ramificação da outra. "A t.o. é uma profissão com corpo científico e conhecimento próprio", diz a professora Regina Joaquim, coordenadora do curso da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). "Nos consideramos primos", diz a conselheira do Crefito 3.

Cursos

Assim como o mercado, a oferta de cursos também cresceu. Segundo dados do Inep (órgão de pesquisas do Ministério da Educação), havia, em 1999, 26 cursos presenciais de terapia ocupacional em todo o Brasil. Hoje, são cerca de 60.

O número de concluintes, ainda segundo o Inep, quase triplicou de 1999 para 2007: saltou de 381 para 1.062.



Postado na íntegra http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u591673.shtml

Juramento do Terapeuta Ocupacional


"Prometo dedicar-me a profissão de Terapeuta Ocupacional utilizando todo conhecimento científico e recursos técnicos por mim adquiridos durante o período de formação, compremetendo-me a aprofundá-los e atualizá-los sem medir esforços, assegurando aos meus pacientes sob meus cuidados o bem-estar físico, psíquico e social.
Juro honrar o nome da Terapia Ocupacional com amor, respeito e dignidade, empregando todos os meios para fazê-la conhecida e valorizada."

Fonte: www.crefito.com.br


Atividade como recurso terapêutico ocupacional

Atividade = Termo que descreve uma classe de ações humanas que têm um propósito. A natureza e a magnitude de funcionamento ao nível da pessoa. As atividades podem ser limitadas em duração e qualidade. Ação produtiva necessária ao desenvolvimento, maturação e emprego de funções sensorial, motora, social, psicológica e cognitiva.

Atividade diática = atividade envolvendo outra pessoa.

Atividade envolvida = realização de múltiplas atividades em um período de tempo determinado.

Atividade graduada = atividade modificada em uma ou mais de uma variedade com o objetivo de dar informação ou estímulo terapêutico apropriado a uma pessoa.

Atividade proposital = "Atividade usada em tratamento e é um objetivo direcionado e que... (cliente) vê como significativa ou intencional. Ações que são direcionadas aos objetivos.

Atividade sexual = participação em atividades que resultam em satisfação sexual.

Atividades apropriadas a idade = atividades e materiais compatíveis com os utilizados por individuos sem incapacidades e da mesma faixa etária em uma mesma cultura.

Atividades criativas = tarefas que encorajem a expressão.

Atividades da vida diária (AVD) = atividades referentes ao autocuidado; atividades básicas da vida diária (ABVD); atividades pessoais da vida diária (APVD).

Atividades de acesso social = tarefas envolvendo a interação.

Atividade de cuidado indireto do paciente = programação, determinação, supervisão, documentação, reuniões, educação, etc.

Atividades de cuidados pessoais = atividades pessoais, o desempenho do indivíduo para preparar-se para algo e manter uma rotina diária.

Atividades de lazer = (AVL) tarefas realizadas por prazer.

Atividades de lazer ou jogo= atividades intrinsecamente motivadas para distração, relaxamento e divertimento espontâneo, ou auto-expressão.

Atividades democráticas comunitárias = oportunidades de participação no desenvolvimento da comunidade como um todo.

Atividades educacionais = participar de um ambiente de aprendizado por intermédio da escola, comunidade ou por atividades patrocinadas pelo trabalho, como a exploração de interesses educacionais, frequentar aulas, administrar tarefas e contribuir para experiências em grupo.

Atividades espirituais = tarefas baseadas em religião ou espiritualidade.

Atividades estruturadas = atividades que têm regras e podem ser fragmentadas em passos manejáveis que foram pré-planejados e pré-organizados.

Atividades físicas = tarefas que empregam habilidades sensoriais motoras.

Atividades instrumentais da vida diária = (AIVD/AVP) atividades orientadas para a interação com o ambiente e que às vezes são complexas. As AIVD´s são geralmente de natureza opcional, ou seja, pode ser delegada a outro. Atividades essenciais de manutenção pessoal usadas para medir a capacidade de vida independente e que não são consideradas atividades básicas da vida diária ou tarefas de cuidados pessoais.

Atividades não estruturadas = atividades que nõ são pré-planejadas ou fragmentadas em etapas.

Atividades produtivas = trabalho substitui tarefas.

Atividades projetivas = estímulo ambíguo em que o indivíduo pode projetar necessidades internas, pensamentos, sentimentos e interesses.

Atividades terapêuticas = atividades dentro dos limites das capacidades física, social ou cognitiva dos pacientes.

Atividades vocacionais = participação em atividades relacionadas ao trabalho.

Fonte: diconário de terapia ocupacional, 4º edição.

ANÁLISE DE ATIVIDADES = Procedimento próprio e exclusivo do terapeuta Ocupacional, que avalia o movimento como um todo, e suas partes componentes, identificando as operações motoras realizadas e suas estruturas morfofisiológicas. Analisa todos os aspectos da vida cotidiana de uma pessoa, ou seja, auto cuidados, trabalho e lazer, bem como a gama de movimentos que se referem a complexidade das atividades e suas especificidades. São realizadas com o objetivo de selecionar os meios como utilizá-las. A escolha da técnica a ser utilizada e sua indicação deve observar as necessidades, interesses e vocações dos clientes e as exigências do modelo teórico ou da abordagem. As atividades devem ser previamente selecionadas, analisadas e adaptadas de forma individualizada para cada cliente, visando um objetivo terapêutico definido. A Análise de Atividades compreende a divisão de atividades em fases definidas, operacionalizadas e de forma sequencial. Devem ser observados os componentes estáveis e situacionais, avaliando ainda o tipo de desempenho necessário para realizar a atividade prescrita dentro dos enfoques cognitivos, motores, afetivos e perceptivos. O grau de complexidade da atividade terpêutica envolve a definição do instrumental, dos materiais permanentes e de consumo utilizados, bem como o ambiente, aspectos de segurança e fatores de risco.

Fonte: www.crefito.com.br





Tecnologia Assistiva: O que é?

Conforme descrito no dicionário de Terapia Ocupacional, 4º edição. se refere a: Qualquer objeto, peça de equipamento ou sistema de produto, adquirido comercialmente ou não, modificado ou manufaturado, empregado para incrementar, manter ou melhorar as capacidades funcionais de individuos com incapacidades.
Os serviços de Tecnologia Assistiva são normalmente transdisciplinares, tais como:
- Terapia Ocupacional;
- Fisioterapia;
- Fonoaudiologia;
- Educação;
- Psicologia;
- Enfermagem;
- Medicina;
- Engenharia;
- Arquitetura;
- Design;
- Técnicos de muitas outros especialidades.
Categorias de Tecnologia assistiva:
1) Auxilios para a vida diária
2) Comunicação suplementar e alternativa;
3) Recursos de acessibilidade ao computador;
4) Sistemas de controle de ambiente;
5) Projetos arquitetônicos para acessibilidade;
6) Órteses e Próteses;
7) Adequação postural;
8) Auxílios de mobilidade;
9) Auxilios para cegos ou com visão subnormal;
10) Auxilios para surdos ou com defictis suditivos;
11) Adaptação em veículos.

Estimulação durante a alimentação...

Durante o ato de alimentar a criança, é importante:
- Na faixa etária neonatal e no início da latência. alimentar a criança sempre a segurando no colo;
- Conversar e sorrir para a criança enquanto é alimentada, dizendo-lhe o que está comendo;
- Afagá-la e tocá-la durante a alimentação;
- Proporcionar atitudes de acomodação da criança na situação alimentar, colocando-a na posição adequada, conforme o nível de seu desenvolvimento (no colo mantendo-a bem segura em "enrolamento", com a cabeça bem sustentada e os pés contra um apoio; no bebê conforto ou no cadeirão). O que facilita a sucção, deglutição e a aquisição gradativa da independência deste ato.
- Promover exercícios para que use as mãos no ato de comer, através da utilização gradativa, respeitando a idade e maturidade funcional das habilidades, de alimentos semi-sólidos e sólidos (geléias, papinhas, frutas, pedaços de pão, bolachas), fazendo-a imitar os atos adultos, incentivando-a na integração dos hábitos familiares;
- Proporcionar atividades para o treinamento de tomar líquidos por meio de copos ou xícaras;
- Exercitar uso adequado da colher, garfo e outros utensílios;
- Promover atividades para desenvolver a coloboração da criança nos atos de arrumar e tirar a mesa, estimulando-a a realizar tarefas simples, como as de colocar ou retirar da mesa utensilios menores e inquebraveis, desenvolvendo assim hábitos de cooperação nas tarefas da vida diária.
Alimentar uma criança não somente a nutre fisicamente, como também dá a ela a percepção do seu amor e interesse. A hora da refeição deve ser uma importante ocasião para aprendizagem e socialização.
Usualmente é melhor segurar a criança em seu colo enquanto a alimenta. Sente-se em uma cadeira confortavelmente para que você possa relaxar e segurando-a nos seus braços. Certifique-se de que o leite esteja na temperatura ambiente e goteje facilmente pelo bico da mamadeira, mas não uma torrente rapida. A criança provavelmente tomará parte ativa de sua própria alimentação. Quando o bico toca sua bochecha ou o canto de sua boca, ela se volta ao encontro dele novamente.
Algumas crianças sugam forte e constantemente com uma especie de comportamento voraz. Outras sugam alguns minutos, descansam, e então recomeçam. Se ela tornar-se tão ativa ou excitada a ponto de perder o bico, e começar a chorar acalme-a antes de lhe dar o bico novamente.
Alimentação levará de 20 a 30 minutos e é importante que você contimue a segurá-la até que tenha terminado e se sinta satisfeita, e então estara pronta para dormir ou brincar.
Quando você lhe der alimentos sólidos pela primeira vez, é seguro fazê-lo numa posição ereta. Ela será alimentada com uma colher, o que lhe dá sensação muito diferente do bico da mamadeira. Vai descobrir que comidas trituradas tem uma nova consistencia e novos sabores.
Algumas crianças explicitarão claramente sobre o tipo de comida que gostam ou não gostam, outras comerão qualquer coisa. Fale com a criança mais frequentemente agora, na hora de sua alimentação. Ela estará mais alerta enquanto come e pronta para notar o que acontece ao seu redor.
Faça a hora da alimentação uma ocasião que você e a criança aproveitem o contato e as informações sensoriais que esta proporciona.
Quando fizer seis meses, vai alcaçar sua própria mamadeira e com um pequena esforço guiá-la até sua boca. Ela pode alcançae a colher e a mamadeira e jogá-las longe se não quiser. Você pode se sentir tentada a segurar seus braços para que não atrapalhem, mas isso não seria uma coisa inteligente a se fazer. É melhor não lutar com ela e sim lhe dar alguma coisa para segurar, como um pedaço de pão, ou um brinquedo ou outra colher.
Se você abrir sua boca quando lhe dá comida, ela deve imitá-la. Com sete ou oito meses pode sentar em seu cadeirão para se alimentar de sólidos, embora ainda relaxe em seu colo para a mamadeira.
Com essa mesma idade estará apta a se alimentar com um biscoito e você deve deixá-la fazer isso, pois lhe dá outra oportunidade de tomar parte ativa de sua própria alimentação. Ela pode não comer muito, mas irá olhar, sentir o sabor, o cheiro, mordê-lo e fazer os movimentos de mastigação e deglutição. Ela melhora com a prática e aproveita melhor o alimento consumido, pode fazer coisas por si mesma. De pequenas coisas como estas, a criança tira experiências que irão ajudá-la a construir um senso de autoconfiança e ensinar que pode fazer.
Mais tarde, quando tiver 10 ou 12 meses estará apta a pegar pequenas porções de comida não triturada, como migalhas sobre a mesa, com pedaços que terá que mastigar antes de engolir. Mastigação é geralmente bem desenvolvida aos 8 ou 9 meses, tendo dentes ou não.
A parte ativa da criança na refeição deve ser uma coisa a que esteja acostumada. Você pode lhe dar alimentos para comer com os dedos, como pedaços de carne, vegetais, frutas ou cereais. Ela também pode ter a chance de se alimentar com a colher, mas você deve estar lá para ajudá-la. É uma arte saber quando deixá-la fazer sozinha e quando fazer por ela.
Para você a hora da refeição pode parecer mais dificil quando ela tem entre 12 e 18 meses. Já pode andar sozinha e brincar quando estiver sentada em seu cadeirão. É mais independente e decidida, e não tão cooperativa quanto costumava a ser. Insiste em alimentar-se sozinha, e também durante esta época está interessada em jogar coisas e comidas e especialmente em enfiar suas mãos em alimentos macios.
Por algum tempo sua auto-alimentação será uma mistura de alimentação com colher, com os dedos e com xícara. Aos 18 meses deve estar bem acostumada a levar comida até sua boca sem derramá-la, mas algum alimento invariavelmente cairá no chão, em seu rosto ou no seu cabelo. Por outro lado, alimentá-la completamente vai mantê-la muito infantil e passiva. Tente alcaçar um meio termo e tolerar a bagunça, que será momentânea.
A partir de 21 a 24 meses, a criança que teve uma ajuda adequada na aprendizagem pode aimentar-se sozinha bastante melhor na maior parte do tempo. Ela estará apta a sentar-se à mesa. Dê pequemas porções de comida no começo e aumente gradativamente de acordo com as necessidades da criança. A hora de se sentar à mesa com os outros é importante, porque pode ouvir conversas e risadas. Algumas coisas serão ditas a ela, que permanecerá a maoir parte do tempo olhando e ouvindo entre colheradas.
Se a criança esta no grupo de uma creche, estará com outras crianças. O momento da refeição ocorrerá mais tranquilamente quando somente duas ou três crianças são alimentadas juntas.
Não espere que toda criança coma no mesmo ritmo. Uma criança pode passar 15 agradáveis minutos comendo um prato cheio de cereais, enquanto a criança a seu lado pode precisar de ajuda após a primeira colherada. Uma criança ansiosa pela comida deve ser ensinada a ser paciente, mas somente se entende que você vai providenciar-lhe comida.
Brêtas, J.R.S; Cuidados com o desenvolvimento psicomotor e emocional da criança: do nascimento a três anos de idade. São Paulo: Iátria, 2006.
Se mesmo estimulada, a criança persistir em não conseguir acompanhar as etapas do desenvolvimento; procure ajuda de um Terapeuta Ocupacional.

Comendo sozinho...

Para uma criança ser capaz de comer sozinha, ela precisa ter alcançado diversas etapas no seu desenvolvimento.
Primeiro, deve ter controle postural suficiente para sentar-se sem apoio.
Precisa ter estabilidade e mobilidade de ombros, assim como, controle gradual de musculatura de membros superiores para segurar o talher e direcioná-lo à boca.
Se necessário, comece dando apoio de sua mão sobre a mão da criança para que ela realize aprendendo os movimentos necessários para futuramente aprimorá-los.
Você pode ajudá-la, inicialmente, oferecendo:
- Colher rasa e com desvio, para ajudá-lo a retirar a comida do prato e consequentemente levá-la até a boca;( uma colher mais funda, torna mais facil para a criança mais velha e mais experiente, para manter a comida na colher enquanto tenta levá-la à boca)
- Pratos infantis antiderrapante ajudam a estabilizar o prato para o bebê que está começando a comer sozinho;
... A hora do garfo... quando a criança já apresenta habilidade suficiente, com controle e acertos consideráveis ao levar a comida até a boca. Aqueles com cabo mais largo auxiliam as mãozinhas a segurar com mais facilidade.
A seguir, a faca pode ser introduzida, a fim de utilizar pratos mais rasos. Auxilia para que, a comida não caia do prato e a criança possa cortar os seus alimentos.
Baseado na obra de Liddle, T.L com Yorke, L. Coordenação Motora, Editora M.Books, São Paulo, 2007.

O desenvolvimento sensorial do bebê

Compreendendo o sistema sensorial:


Embora não possamos vê-lo nem compreeendê-lo, o sistema sensorial é importante. Nosso sistema sensorial é composto por uma rede de sistemas inter-relacionados, que nos possibilita a percepção do mundo!

Para melhor compreeender, pensamos nele como um computador: nosso cérebro é um computador, então nossos olhos, ouvidos, pele, nariz e nervos (sistema sensorial) servem como condutor e fiação deste computador, responsáveis por transmitir todos os dados que chegam até ele. Da mesma forma, todas as informações que recebemos sobre o mundo são transmitidas, pelo nosso sistema sensorial, ao cérebro e subseuqentemente processadas por ele. A qualidade dessa rede de sistemas tem efeito direto sobre nosso comportamento, nossas emoções e a qualidade de nossos movimentos.

É facil compreeender como o sistema sensorial basico nos ajuda; nosso sentidos da visão, tato, audição, paladar e olfato nos protegem em nosso ambiente. Eles permitem que aprendamos sobre os estimulos positivos e perigosos. Entretanto, duas partes do sistema sensorial não são fáceis de compreender: o sistema vestibular ( nosso sentido de movimento - equilibrio, coordena nossos olhos, cabeça e movimentos do corpo em relação à gravidade e ao espaço)) e o sistema proprioceptivo ( nosso sentido de posicionamento do corpo - nos diz para onde e como nosso corpo está orientado no espaço).
Mas, para que possamos interpretar corretamente o ambiente ao nosso redor e formar respostas apropriadas a ele, todos os nossos sistemas sensoriais precisam estar funcionando corretamente e em conjunto.

A capacidade para utilizar os sentidos dessa maneira ( Para absorver informações, classificá-las e então responder a elas) é o que chamamos de integração sensorial.


E se os sistemas sensoriais não estiverem funcionando de maneira integrada? Preocupações quanto à Integração Sensorial.

É nítido quanto o nosso sistema sensorial é essencial para a nossa capacidade de nos mover-mos, sentir e processar informações. Com a Integração Sensorial (IS), todas as partes do nosso sistema nervoso trabalham em conjunto para que possamos passar por experiências e interagir de maneira eficiente com o ambiente que vivemos. O que não fica claro são as mudanças sutis de comportamento e de habilidades que podem ocorrer quando uma parte do sistema não esta funcionando corretamente.

Uma disfunção do sistema sensorial pode se manifestar sob diversas formas: pode se apresentar como um disturbio motor, de aprendizagem, social/emocional, de fala/linguagem ou de atenção. É claro que, quanto maior a disfunção, mais óbvios serão os problemas subsequentes.

Um bebê com disturbio de integração sensorial pode não conseguir rolar ou ficar na posição sentado e sair dela. Esse bebê pode ser incapaz de levantar peso ou de transferir peso para ir em direção a um objeto ou agarrá-lo quando estiver levemente fora do alcance. Crianças com disturbios de intgração sensorial podem ser desorganizadas e incapazes de realizar prontamente uma nova tarefa. Também podem ter dificuldade no futuro em se relacionar e aprender na escola. Uma criança assim pode ser aquela que corre para baixo da carteira durante a aula de música, ficando longe das outras crianças. Talvez seja a "desajeitada" da aula de dança. Na aula de artes, ela pode não querer tocar nas tintas "nojentas e repugnantes". Ou pode se relacionar bem e ir bem na escola, mas é necessário muito esforço para que ela permaneça concentrada e no controle de uma dada situação.

Esse esforço intenso pode resultar em uma desestruturação emocional com pouca ou nehuma provocação. Uma criança assim pode resistir às mudanças em sua rotina ou não participar de novas atividades sem o apoio de um professor (ou pai) por perto. Embora as crianças sejam geralmente adaptaveis, uma criança com disturbio de integração sensorial pode não conseguir se adaptar a situações estressantes.


Nas situações sociais, as crianças com disturbios de integração sensorial podem esquivar-se e não participar. Essas crianças podem, entretanto, parecer hiperativas por estarem constantemente se mexendo e esbarrando nas coisas.

Geralmente parece que essas crianças têm problemas de comportamento - e os disturbios de integração sensorial podem levar a questões de comportamento - , mas os pais e os educadores precisam compreeender que as causas da teimosia, da passividade ou da irritabilidade de uma criança criança podem ser psicológicas e/ou neurológicas.
Infelizmente, crianças com disturbios de IS podem ser diagnosticadas erroneamente e rotuladas.

Sinais de alerta de Disturbios Vestibulares:
- Evita tentar novas posições (especialmente as que envolvem a cabeça), por exemplo: rolar, dar cambalhota, virar de cabeça para baixo.
- Cansa-se facilmente ( o que pode parecer que ela seja preguiçosa);
- Evita brincar com as duas mãos;
- Tem poucas respostas protetoras;
- É lenta ou preguiçosa em resposta às exigências de movimento;
- Evita ou teme movimentos (como balanços ou escorregadores);
- É muito desajeitada quando a base de apoio é variada (exemplo: um caminho irregular);
- Perde o equilibrio com facilidade;
- Trava as articulações para estabilizar os movimentos;
- Cai com frequencia;
- Cai no chão ou esbarra nos móveis;
- Segura na parede ou nos móveis para ter maior equilibrio;
- Não gosta de ficar de ponta-cabeça;
- Esbarra em objetos;
- Chacoalha ou balança o corpo;
- Vira o corpo todo, e não só a cabeça, para olhar para as pessoas;
- Fica desorientada depois de se inclinar para a frente;
- Mantêm a cabeça ereta mesmo quando inclinada para trás;
- Busca estímulos sensoriais (gira e pula bastante, nunca fica tonta, ainda que, diversas vezes, vá no mesmo brinquedo no parque de diversões).
Sinais de alerta de distúrbios proprioceptivos:
- Não engatinha em quatro apoios;
- Tem uma pegada fraca;
- Tem dificulade em manipular objetos pequenos;
- Tem a musculatura tensa;
- Pode andar na ponta dos pés;
- Trava as articulações para estabilizar os movimentos;
- Tem movimentos rígidos, espamódicos ou descontrolados (vai além do posicionamento e do alcance);
-É desajeitada;
- Cai muito;
- Não tem consciência da posição do corpo no espaço;
- Tem pouca resistência;
-Come com maus modos;
- Não consegue levantar objetos pesados;
- É resistente a novas atividades ou jogos de movimento.
Sinais de alerta da defensividade tátil:
- Fica excessivamente irritada na hora de se vestir;
- Evita atividades em que possa se molhar ou se sujar, como pintura a dedo;
-Tem aversão a pisar na areia, na terra, grama ou até no tapete;
- É muito exigente na escolha de roupas (texturas);
- Tira as roupas ou, inversamente, usa calça e blusa de maga comprida (para proteger o corpo do toque);
- Abaixa as mangas constantemente ( às vezes também dobre as mangas);
- Come com maus modos, não percebe a comida no rosto;
- Cospe alimentos;
- Tem dificuldade para comer, especilamente alimentos mais consistentes;
- Não quer ficar descalço ou insiste em ficar descalço;
- Não gosta de pentear o cabelo, escovar os dentes ou tomar banho;
- Precisa de muito espaço para si;
- Fica com medo ou é agressiva quando alguem se aproxima (especialmente se isto ocorrer de maneira inesperada);
- Teme ser tocada ou pega no colo; inversamente, não parece perceber quando é tocada;
- Pode precisar tocar tudo ou todos;
- esconde-se embaixo dos móveis ou em um canto;
- Bate nas pessoas que chegam muito perto.
Se você suspeita que o seu filho sofre de um disturbio de integração sensorial, algumas avaliações podem ser feitas e subsequentemente, terapia introduzidas - por um terapeuta ocupacional e/ou fisioterapeuta e/ou psicólogo e /ou fonoaudiologo que trabalhem com a terapia da integração sensorial.



Bibliografia- Maiores informações: Liddle, T.L com Yorke, L. - Coordenação Motora - M.Books, São Paulo, 2007.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Você sabe o que é a Terapia Ocupacional?

Terapia Ocupacional (TO) - "Profissão da saúde preocupada com a capacitação funcional e o bem estar. Uso terapêutico dos cuidados pessoais, trabalho e atividades de lazer para aumentar a independência funcional, o desenvolvimento e prevenir a incapacidade. Pode englobar adaptação de tarefas ou ambientes para obter o máximo de independência e melhorar a qualidade de vida..." - (Dicionário de Terapia Ocupacional - Quarta edição)




O Terapeuta Ocupacional deve avaliar as capacidades da pessoa e determinar como superar suas dificuldades!

Áreas de Atuação: (Preventiva/Habilitação e Reabilitação) Neurologia, Ortopedia e Traumatologia, Reumatologia, Saúde Mental e Psiquiatria, Aprendizagem Escolar, Saúde do Trabalhador, Geriatria e Gerontologia, Pediatria, Oncologia, Cardiorespiratória, Deficiência visual, auditiva e intelectual, dentre outras.

Procedimentos Terapêuticos Ocupacionais - Atos Privativos:
- Consulta, avaliação e entrevista;
- Intervenção;
- Análise de atividades;
- Atendimento nas Atividades de Vida Diária (AVD);
- Atendimento nas Atividades de Vida Prática (AVP);
- Atendimento nas Atividades de Vida de Trabalho (AVT);
- Atendimento nas Atividades de Vida de Lazer (AVL);
- Órteses;
- Próteses;
- Adaptações e Dispositivos;
- Atendimentos.

Definições adaptadas e baseadas no Crefito3

TERAPIA OCUPACIONAL, SÓ COM TERAPEUTA OCUPACIONAL!!!

Entre os diagnósticos mais indicados para a Terapia Ocupacional, estão:
- Bebês alto risco;
- Deficiência intelectual;
- Distúrbios de aprendizagem;
- Psicoses ou distúrbios psicóticos;
- Paralisia cerebral;
- Síndromes genéticas;
- Deficiência visual parcial ou total;
- Traumatismos cranianos;
- Acidentes vasculares cerebral/encefálicos;
- Queimaduras;
- Lesões por esforços repetitivos;
- Lesões de nervos periféricos;
- Fraturas;
- Desintegração Sensorial;
- Dentre outros...

QUAL A FORMAÇÃO NECESSÁRIA PARA SER UM TERAPEUTA OCUPACIONAL?
Para ser um terapeuta ocupacional é necessário diploma do curso superior em Terapia Ocupacional, que tem a duração média de 4 anos completos (em média 3.300 horas). O curso proporciona uma formação completa, com teorias e práticas. Eis algumas disciplinas que fazem parte da grade curricular: Anatomia, Biologia, Fundamentos, Cinesiologia, Neuroanatomia, Psicologia da aprendizagem/ do desenvolvimento; Análise e aplicação da atividade; Análise e recursos terapêuticos; Ética; Patologia; Ergonomia; Farmacologia; Dinâmica e atividade grupal; Órteses e Próteses; Trabalho de conclusão de curso; T.O aplicada a aprendizagem escolar; T.O aplicada ao desenvolvimento neuropsicomotor; T.O aplicada às práticas sociais; T.O aplicada a ortopedia; T.O aplicada à saúde do trabalhador; T.O aplicada à saúde mental; T.O aplicada ao envelhecimento humano; T.O aplicada às disfunções físicas; Estágios, dentre outros.

A TERAPIA OCUPACIONAL TEVE ORIGEM NOS ESTADOS UNIDOS HÁ APROXIMADAMENTE 100ANOS. NO BRASIL, A PROFISSÃO FOI REGULAMENTADA EM 13 DE OUTUBRO DE 1969, PELA LEI Nº938.